"Pra que outros possam viver vale a pena morrer, pra que outros possam viver... Pra que outros possam sorrir vale a pena chorar, pra que outros possam viver..."Livres Para Adorar
Outro dia estava em um encontro familiar maravilhoso
e conversava sobre as coisas do Reino com um
grande amigo, esposo da minha prima Betinha, o Aristeu Xavier. Estávamos em uma conversa maravilhosa, compartilhávamos
sobre como é simples a vontade do Senhor de que possamos amar ao nosso próximo e a Deus de todo nosso coração,
que nem sempre concordaremos em tudo, mas que o amor e respeito tem que vir sempre em
primeiro lugar, e entre outros assuntos.
Como já é de costume toda vez que nos encontramos compartilhamos da palavras e louvores pelo
celular e o que naquela tarde ele disse e que muito me chamou atenção foi
sobre os jovens morávianos, que até então eu nunca havia escutado nada a
respeito. Ele fez o resumo da história que ficou guardada em meu
coração, fiquei ansiosa para chegar em casa e correr para pesquisar mais sobre
aquele fato.
Então, pesquisei e quero compartilhar aqui. A história dos morávianos se passouem Hernhut, na Alemanha no século 18, onde criou-se um grande movimento de oração entre os morávianos, eles foram os primeiros cristãos a colocar em prática
que a evangelização aos perdidos é dever de toda a igreja, pois antes era apenas de responsabilidade de alguns indivíduos isolados e do governo. Eles chamaram a responsabilidade do “Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura(Mc. 16:15)” para si, como responsabilidade de toda igreja local, essa concepção era
única entre eles. Os morávianos era um povo
sofrido, se identificavam naturalmente com os que sofriam de alguma
forma, com os que eram abandonados, crendo eles ser o Espírito Santo “missionário”
primário, eles aconselhavam que todos procurassem as primícias e as pessoas que
o Espírito Santo colocassem em seus caminhos para anunciar o Reino de Deus, para
eles o crescimento do Reino estava a cima do crescimento denominacional.
A obra
missionária era fortalecida espiritualmente por orações continuas, acredito que
foi de lá que surgiu o primeiro relógio de oração, foi quando em 1727, aconteceu um grande avivamento, os morávianos começaram uma
grande virgília que virava o relógio 24h por dia, que durou por quase 100 anos.
Eles eram tão envolvidos com essa visão de que missões e igreja deveriam estar
ligados, que toda a igreja tornou-se uma
sociedade missionária e enviou cerca de
70% dos missionário protestantes que deixaram a Europa no século 18.
E foi durante
esse período que dois jovens morávianos de 20 anos ouviram falar de uma ilha no leste da Índia ,
cujo o dono era um agricultor britânico e ateu. Ele tinha feito cerca de 2000 pessoas que viviam na floresta da África seus escravos.
Os dois jovens movidos tocados pelo fato de que aqueles escravos
passariam o resto de suas vidas naquele local como escravos sem sequer ouvir a palavra de Deus, resolveram
entrar em contato com o dono da ilha.
Os Jovens
fizeram contato e perguntaram se poderiam ir à ilha como missionários, a
resposta do dono foi curta e grossa: Não, nenhum pregador ou clérico
chegarão a ilha para falar dessas coisas sem sentido. Não conformados com a resposta que tiveram,
resolveram voltar a orar. E algum tempo depois resolveram fazer uma nova
proposta: -Sr. e se nós fossemos para ilha como seus escravos?? O agricultor
disse que até aceitava, mas que não pagaria nem o transporte para os jovens
chegarem a ilha. Os jovens movidos pelo amor e tendo um foco além de tudo aquilo que
estava diante deles, usaram o valor das suas vendas para o custo da viagem.
Chegou o dia dos jovens embarcarem rumo a ilha e já no porto, os dois jovens se despediam dos seus familiares, amigos e irmão em Cristo, todos bastantes comovidos com a decisão dos jovens choravam muito, oravam e se abraçavam, pois sabiam que nunca mais
iam os ver novamente. Alguns perguntavam
porque haviam tomado essa decisão inesperada e quando o barco já estava se
afastando do porto, os dois jovens ergueram suas mão para o céu e declararam em
voz alta para que todos pudessem ouvir: “PARA QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO
RECEBA A RECOMPENSA POR SEUS SACRIFÍCIO ATRAVÉS DAS NOSSAS VIDAS”.
A Igreja dos Irmãos Morávios continua ativa até hoje,
mas seu legado é visto também em outras denominações. John Wesley foi
grandemente influenciado pelos morávios e incorporou algumas de suas
preocupações ao movimento metodista. William Carey, muitas vezes considerado o
pai das missões modernas, estava, na verdade, seguindo os passos dos
missionários morávios. “Vejam o que os
morávios fizeram”, comentou ele em determinada ocasião. “Será que não poderíamos seguir seu exemplo
e, em obediência a nosso Mestre Celestial, ir ao mundo e pregar oevangelhoaos
incrédulos”? Paul Pierson, missiólogo, escreveu: “Os Morávianos se envolveram com o mundo das
missões como uma igreja, isto é, toda a igreja se tornou uma sociedade
missionária”.
Essa história está até hoje queimando em meu
coração, o grandioso amor que motivou esses jovens a tomar tal atitude. Olhei para minha
vida e vi que não tenho feito nada comparado a atitude desses irmãos. Tenho
visto que estou doando muito pouca atenção e até mesmo tempo das 24hs que
recebo diárias do Senhor. Nem os 10% do meu dia tenho dedicado a missões, de uma
forma mais especifica falando de missões como amor aos perdidos. Tenho percebido que nos dias atuais temos sido
jovens muito relapsos com o que a nós foi proposto para fazermos. A nossa vida
tem girado em torno do nosso umbigo, temos corrido atrás de coisa e efeitos que
cada vez mais possa está nos motivando a seguir alegremente dentro da casa do Senhor.
Quando é um show gospel bomba de jovens(quero deixar claro que não sou contra, até curto demais), mas se for um
mero evangelismo sábado ou domingo, pouquíssimos aparecem e quando aparecem
esquecem a coragem e a alegria que os motivaram para ir aquele show de outro
dia. Fiquei imaginado qual foi a motivação que aqueles jovens tiveram
para abrir mão de suas vidas, de seus familiares, talvez sonhos e projetos,
para se venderem como escravos até o ultimo dia de suas vidas, numa ilha
desconhecidas com um dono sem coração, em outras palavras eles pegaram suas vidas e disseram: -Somos seus! Sabendo que a parti daquele momento não teriam mais direito algum
sobre suas vidas, que iriam ter que aceitar tudo o que o seu “dono” quisesse ou
impusesse a eles.
O engraçado é que nós fazemos o mesmo quando entregamos a
nossa vida ao Senhor, mas não fazemos muitas vezes o que o nosso Dono e Senhor
quer das nossas vidas, queremos nós mesmos tomar as rédias de nossas vidas, controla-la como bem quisermos sem o governo do nosso Senhor. Ele nos diz amai-vos uns aos outros, e cada vez mais
temos visto que tem crescido uma massa de cristãos hipócritas que se acham os "santos dos santos" e só o que fazem é julgar uns aos outros, não são misericordiosos para suportar quem precisa em amor, o entendimento
distorcido tem crescido cada vez mais na igreja do Senhor, e ela que tem que ser conhecida pelo
amor como nos diz a palavra de Deus. Se fosse continuar sobre esse assunto passaria horas e horas e ainda
teria pano para as mangas como diz minha mãe, mas deixarei o assunto para uma outra
pauta, rsss. Que possamos através desse maravilhoso exemplo dos irmãos morávianos
refletir o que temos feito de nossas vidas em favor do Reino de Deus, o que realmente é que
tem nos motivado a fazer a obra do Senhor. Que Deus nos abençoe, forjando em nós
corações que amam ao Senhor sobre todas as coisas.
Estou a cada dia mais convencida que não devo orar se não estou disposta a ser resposta pelo o que estou orando.
“… Deus é poderoso pra fazer muito mais…. de acordocom
Seu poder que opera em nós” (Ef. 3:20) Deixarei uma musica para que possamos meditar, entendendo que esse amor tão grande de entregarmos as nossas vidas como oferta, para que o cordeiro receba a recompensa através de nós só acontecerá pela graça! Isso é um dom do Senhor!!
Estou a tentar visitar todos os seguidores do Peregrino E Servo, e verifiquei que eu estava a seguir sem foto, por motivo de uma acção do google, tive de voltar a seguir, com outra foto. Aproveito para deixar um fraterno abraço. António Jesus Batalha.
Se tentasse me descrever perfeitamente estaria me limitado totalmente portanto eis como me sinto: Faço de mim casa de sentimentos bons, onde a má fé não faz morada e a maldade não se cria.. Me cerco de boas intenções e
amigos de nobres corações que sopram e abrem portões, chave que não se copia. Observo a mim mesma em silêncio porque é nele
onde mais e melhor se diz, me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém e com isso ser mais feliz, sendo aquela que
sempre traz amor, sendo aquela que sempre traz sorrisos e permanecendo tranquila aonde for,paciente, confiante, intuitiva..
Faço de mim parte do segredo do universo, junto à todas as outras coisas as quais admiro e converso. Preencho meu peito com
a luz divina, alimento o corpo e a alma com a palavra e a presença de Deus. Percebo que no não-possuir se encontram a paz e a calma.. E sigo por aí viajante, habitante de um lar sem muros. O passado eu deixei nesse instante e com ele meus planos futuros pra seguir Jesus.. (/8)
1 comentários:
Estou a tentar visitar todos os seguidores do Peregrino E Servo, e verifiquei que eu estava a seguir sem foto, por motivo de uma acção do google, tive de voltar a seguir, com outra foto. Aproveito para deixar um fraterno abraço.
António Jesus Batalha.
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